Sempre adorei poesias, mas de todas, as que mais me atraem e inspiram( sabe Deus porquê) são as Metapoesias. Estes poemas "autobiográficos", que falam de si mesmos, sempre me pareceram os mais bonitos e substânciais de todos.
Tentando achar o "porquê", me ocorreu, certa vez, que eles talvez sejam a ontologia da poesia. A ontologia trata o ser enquanto ser, a metapoesia trata a poesia enquanto poesia. Assim, "metapoetizando", a poesia desvela-se. E poetiza, com uma franqueza incrível, a inspiração do ato criador; a solidão dos poemas abandonados pelos olhos; a descoberta do leitor.
O poema aqui, faz-se humano: pensa-se, questiona-se e autodetermina-se.
Tentando achar o "porquê", me ocorreu, certa vez, que eles talvez sejam a ontologia da poesia. A ontologia trata o ser enquanto ser, a metapoesia trata a poesia enquanto poesia. Assim, "metapoetizando", a poesia desvela-se. E poetiza, com uma franqueza incrível, a inspiração do ato criador; a solidão dos poemas abandonados pelos olhos; a descoberta do leitor.
O poema aqui, faz-se humano: pensa-se, questiona-se e autodetermina-se.
2 comentários:
Olá Camila,
Procurando por sites de metapoemas, achei seu blog. Desde que passei a amar poemas (não faz muito tempo!) pois a poesia eu já amava, comecei a gostar de poesia sobre poesia,e, justamente ontem fiquei sabendo que isso se chama metapoesia! Amei seu Blog.
Vou linká-lo ao meu, posso?
Abraços!
OK!, venho aqui anos depois.
não pude deixar, no entanto, de deixar um pequeno comentário-agradecimento por estas maravilhosas postagens!
como vc, tb sou apaixonada por metaliguagens, metapoemas... suas palavras foram - nada menos - q perfeitas!
obrigada por compartilhar, sobretudo aquela de Adélia. das mais brilhantes!
abraços
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